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Câmera lenta: uma realidade escondida de nossa visão


O efeito de câmera lenta (slow motion) aumenta o impacto visual e emoção das cenas, com ele podemos apreciar detalhes incríveis de momentos que passam desapercebidos por nossa visão.

Ao contrário de que muita gente imagina a câmera não é uma invenção nova, ela foi criada pelo o austríaco August Musger ainda em agosto de 1904.

 Como são criados os efeitos de câmera lenta?

As cenas precisam ser gravadas com uma velocidade de captura maior do que o normal. Por exemplo, o número de quadros por segundo (fps) padrão nos filmes é de 24 fps tanto para gravação quanto para reprodução das imagens. Se capturarmos um  evento à 48 fps, ao ser exibido na tela ele iria durar o dobro do tempo normal, uma gravação com 72 fps produziria movimentos 3 vezes mais lentos, e assim subsequentemente.

O Cinema é a arte que mais tira proveito desta ferramenta, seja  em cenas românticas, de ação, suspense ou combate. Na televisão, o efeito é indispensável nas transmissões esportivas, para observar melhor os movimentos dos atletas, uma jogada duvidosa ou um lance surpreendente. A câmera lenta também tem seu lugar reservado nos vídeos de  publicidade ou mesmo em aplicações científicas como, por exemplo, em testes de balística ou no estudo de fenômenos naturais.

O bullet time ou “efeito bala” por sua vez, é uma técnica derivada da câmara lenta. Ele é um pouco mais complexo e consiste na diminuição extrema do tempo, permitindo que vejamos movimentos ou eventos muitíssimo rápidos como a trajetória de um projétil ou o estouro de um balão.
A apresentação mais famosa do bullet time foi vista no filme Matrix, quando o protagonista Nil se esquiva dos tiros disparados em sua direção, não tentem fazer isso em casa… 🙂

A Aceleração, time lapse, é a técnica oposta; permite aumentar, também de maneira artificial a velocidade de una ação precipitando os movimentos.

Imagem: muyinteresante 

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