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Dark Web: O lado escuro da internet

A Dark Web, também chamada de Dark Net, frequentemente é confundida com a Deep Web. Enquanto que a Deep Web se compõe de todo o domínio não indexado pelos mecanismos de busca, a Dark Web se constitui em uma pequena parte da Deep Web.

Na Dark Web também ocorre compartilhamento de informações ilegais, venda de drogas, negociações com assassinos, hackers e dentre outros crimes.

Contudo, os sites da Dark Web se caracterizam por terem em seus endereços (URLs) um conjunto de números e letras. Na maioria das vezes, esses caracteres são precedidos do domínio “onion“.

A maioria desses domínios são formados de números e letras aleatórios que não fazem o menor sentido. Por isso, apenas usuários com conhecimentos mais avançados nesta criptografia complexa conseguem acessar a Dark Web.

Como acessar a Dark Web

Os sites da Dark Web, podem ser acessados pelos navegadores que usamos, como o Google Chrome e o Firefox. Porém, esses domínios são mais comumente acessados por um navegador chamado de Tor Browser.

O Tor é um software livre que faz a criação de uma cadeia de redes abertas e dá permissão ao usuário para navegar ocultamente a partir de codificações na internet.

O projeto de criação do Tor foi financiado pelos Estados Unidos que queriam usá-lo para transmitir informações sigilosas. Com ele é possível acessar tanto a Surface Web (a internet que acessamos) quanto a Dark Web.

Este navegador foi desenvolvido pela agência de inteligência naval americana e permite que qualquer pessoa navegue na internet de forma totalmente anônima.

Isso porque, o Tor Browser faz a encriptação do endereço do IP do usuário usando como roteador computadores de usuários comuns usando um software e acesso à internet.

Com a encriptação do IP, torna-se difícil rastrear e identificar usuários que usam este tipo de navegador.

As redes ocultas da Dark Web

A Dark Web possui redes ocultas que são: Tori2p e FreeNet. A rede Tor (The Onion Router) seria a maior.

As redes na internet são divididas em níveis.

  • Common web: Aqui fica a internet comum que pode ser acessada por qualquer pessoa e é indexada pelos motores de busca.
  • Surface web: Os sites e seus conteúdos podem ser acessados por qualquer pessoa. Porém, esse conteúdo não é indexados pelos motores de busca.
  • Berigie web: A internet é limitada, sendo necessário o uso de um proxy (serviço que funciona como um servidor intermediário) para ser acessada.
  • Charter web: A internet é ainda mais restrita e o uso de navegadores com distribuição de acesso se faz necessário. É neste nível que está à rede da Dark Web.
  • Marianas web: Aqui fica a internet secreta que necessita da alteração do hardware para que as comunicações possam ocorrer.

As diferenças entre as redes ocultas

A principal característica do Tor é o uso da terminação .onion, diferentemente da Surface que usa, quase sempre, o .com.

Quando o usuário acessa um domínio .onion, o pedido passar por diversos servidores e, dessa forma, cria uma teia que faz com que o rastreamento seja praticamente impossível de ser feito.

As outras duas redes são o i2p e FreeNet que funcionam de forma semelhante ao Tor.

A rede i2p usa os protocolos User Datagram Protocol (UDP) e NEESgrid Teleoperation Control Protocol (NTCP). Esta rede, apesar de ser menos usada, é considerada mais rápida que a Tor e também mais segura.

Em contrapartida, a FreeNet se difere das outras por não usar nenhum proxy, pois usa uma rede de compartilhamento. Dessa forma, as informações são criptografadas automaticamente.

A FreeNet também é considerada uma rede limpa, já que permite que o usuário faça o compartilhamento dos dados com segurança.

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