2G, 3G, 4G… Conheça a nova tecnologia de conexão móvel 5G, já padronizada em países do primeiro mundo e que começa a ganhar popularidade no Brasil.
O 5G é bem mais rápida do que a que o 4G, permitindo um melhor funcionamento de tendências modernas, como os carros autônomos e a Internet das Coisas (IoT).
O que é a rede 5G
A nova geração de conexão para a internet móvel dispõe aos usuários uma cobertura mais eficiente e ampla.
A velocidade de download e upload de dados é até 10 vezes superior ao 4G. Assim, sendo possível atingir uma velocidade de download de até 10 gigabits (Gbps) por segundo. Atualmente, a rede 4G consegue alcançar apenas 1 Gbps.
O “tempo de reação” das telecomunicações também se torna menor. A meta para o tempo de resposta de um comando (latência) será de 1 milissegundo.
Assim, é possível o funcionamento de carros autônomos, já que a velocidade vai permitir reagir às mudanças no trânsito em tempo suficiente para evitar acidentes. A velocidade do tempo de resposta permite até mesmo a realização de cirurgias à distância.
Atualmente, as chamadas em vídeo são comuns, mas com este sistema mais rápido é possível também fazer uma projeção holográfica.
A Internet das Coisas (IoT), que é a conexão de dispositivo sem que seja necessário a intervenção humana também foi beneficiada com o aumento da velocidade de conexão.
A rede móvel não esta disponível somente para celulares, mas também para veículos, hospitais, casas, etc. Assim, é possível que drones atuem em missões de salvamento, médicos cuidem de pacientes por celular em tempo real, otimização das comunicações, circulação de carros autônomos e entre outras atividades.
Tecnologia já está no Brasil
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou em 2020 a programação dos leilões das frequências 5G para as operadoras de telecomunicações.
Para ter acesso as redes 5G é necessário ter um celular e chip compatíveis com a tecnologia, além de estar dentro de um área de cobertura 5G.
Os impactos da tecnologia 5G
As redes sem fio 5G são uma variedade de tecnologias de rede usadas para trabalhar em conjunto a partir de intervalo de frequências diferentes.
Uma dessas frequências é a já usada pelas redes 4G e Wi-fi. Já a outra é de maior velocidade e milimétrica para possibilitar a transmissão em intervalos mais curtos.
Esta frequência milimétrica necessita de uma grande densidade de transmissores por metros quadrados. Com isso, essa grande quantidade de transmissores pode apresentar perigo para todos os organismos vivos.
Isso porque, vai haver uma exposição massiva da radiação das radiofrequências. Haverá uma exposição permanente a níveis de radiação de radiofrequências centenas de vezes superiores às atuais, o que vai se caracterizar em uma contaminação eletromagnética.
Há pesquisas que apontam que esta exposição pode favorecer o aparecimento de doenças como o câncer.
A exposição também pode causar danos genéticos, transtornos neurológicos, mudanças no sistema reprodutivo, estresse e entre outras condições.