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Framework Cortex – SOA deselvolvido pelo Exército Brasileiro

O Exército Brasileiro disponibiliza a solução no Portal do Software Público Brasileiro. Trata-se do Framework Cortex, que é uma solução para desenvolvimento de aplicativos desktop multiplataforma em C++. Ele se baseia na composição de Sinapses(bibliotecas dinâmicas) em tempo de execução e sugere fortemente a sua modelagem como serviços em uma Arquitetura Orientada a Serviços. A solução foi lançada no dia 07 de dezembro de 2010, em cerimônia realizada no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército-Ccomgex, durante a abertura da II Reunião Técnica de Comando e Controle, com a presença do General Marconi(Chefe do Centro de Desenvolvimento de Sistemas) e do coordenador do Portal SPB, Corinto Meffe.

A solução tem base em princípios SOA, o que não implica necessariamente em web services. Entretanto, já foi implementada uma solução híbrida de serviços web e desktop operando em conjunto, a mesma deve ser disponibilizada em breve, como parte do framework. O Cortex foi desenvolvido pelo Exército Brasileiro como solução de modularidade para facilitar o reuso e a extensibilidade no contexto do desenvolvimento de uma família de aplicativos voltados para a área de Defesa, tendo sido utilizado com sucesso por aproximadamente dois anos. Vale ressaltar que se trata de uma ferramenta de propósito genérico e não se restringe somente a este tipo de aplicação.

Para acessar a solução diretamente do Portal SPB basta acessar o endereço http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=27016128

Breve Histórico do Framework CORTEX

O Cortex surgiu em 2009, da necessidade de reutilização de componentes de um software de Comando e Controle (C2) desenvolvido pelo Exército Brasileiro. O Programa C2 em Combate, como um software de C2, destina-se a permitir que um comandante militar, em qualquer nível, possa emitir ordens a seus subordinados e acompanhar a sua execução durante uma operação militar. O desenvolvimento teve início em 2003, por determinação do Comandante do Exército e, em 2008, contava com uma série de funcionalidades com grande potencial de reutilização por parte de outros projetos em andamento no próprio Exército.

Uma primeira abordagem foi tornar o C2 em Combate um programa “plugável”, de forma que um novo projeto pudesse agregar novas funcionalidades de acordo com suas necessidades. O problema é que nem todos os projetos precisavam do arcabouço de C2. Para alguns, o módulo de informações geográficas era suficiente; para outros, comunicações e criptografia. Em decorrência deste cenário, optou-se pelo desenvolvimento de um framework de propósito geral, inspirado na filosofia da então emergente arquitetura orientada a serviços (SOA).

Fonte: www.softwarepublico.gov.br (via email)

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