O mago Merlin aconselhou Pendragon a lhe confiar a educação do filho. Dessa forma, ninguém saberia que ele seria o herdeiro do trono.
Anos depois, com a morte do Rei Pendragon, teve início uma grande disputa pelo trono. Essa disputa já havia sido prevista por Merlin.
Para que não houvesse impostores, o mago usou magia para cravar uma espada, chamada de Excalibur, em uma rocha e decretou que somente o verdadeiro herdeiro do trono conseguiria retirar a espada.
A notícia se espalhou e todos que desejavam ocupar o trono foram até a pedra tentar tirar a Excalibur. Contudo, por mais que fizessem esforço, ninguém conseguia retirar a espada.
Até que um jovem desconhecido consegue o que estava sendo considerados. Era o Rei Arthur, o verdadeiro herdeiro do trono.
O reino de Arthur
O rei Arthur estabeleceu seu reino em Camelot e uniu uma série de cavaleiros, os chamados “Cavaleiros da Távola Redonda”, sendo seu braço direito e fiel escudeiro Lancelot.
Rei Arthur e seus valentes cavaleiros teriam participado de diversas batalhas contra os saxões. O grande objetivo deles era encontrar o Santo Graal, ou seja, o cálice sagrado usado por Jesus Cristo na Última Ceia.
A morte do Rei Arthur ocorreu em uma Batalha de Camlann, contra o traidor Mordred. Seu corpo estaria enterrado em Avalon.
Estudos foram feitos para provar a existência de Rei Arthur
As histórias acerca do Rei Arthur e seus cavaleiros são fascinantes. Mas, são reais ou conto de fadas.
A existência de Rei Arthur é motivo de ampla pesquisa de historiadores. Há relatos que identificam a presença desse personagem entre os séculos V e VI.
Entretanto, há somente um registro histórico da época que houve as invasões anglo-saxônicas à Grã-Bretanha e nesses documentos não há menção ao Rei Arthur.
No século IX, o nome do monarca é mencionado por um monge galês chamado Nênio autor de um manuscrito intitulado de “História dos Bretões”. Em sua obra, o monge fala sobre várias batalhas em que o rei Arthur teria lutado.
Mas, após uma análise minuciosa dos estudiosos acerca das datas e locais que os conflitos teriam ocorrido, os pesquisadores chegaram à conclusão de que não seria possível que um homem tivesse lutado a grande quantidade de batalhas descritas.
Texto do monge serviu como inspiração para histórias sobre Rei Arthur
Com o tempo, os autores passaram a usar os textos de Nênio como inspirações para as fábulas do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda.
Assim, seus feitos e façanhas se espalharam rapidamente e em meados do século XII, o mito se estabeleceu de vez.
A popularização se deu em parte também por conta de Geoffrey de Monmouth, clérigo galês que escreveu uma obra chamada de “História dos Reis da Bretanha”.
Até hoje não se chegou a um consenso se Rei Arthur realmente existiu. Há alguns historiadores que não descartam essa possibilidade e há também quem pense que a figura lendária foi inspirada em cavaleiros que lutaram durante as invasões à Grã-Bretanha.